O IGAPE, em nota enviada hoje à Lusa, refere que este concurso público, para a terceira fase da privatização de unidades industriais da ZEE, teve início na segunda-feira e investidores nacionais e estrangeiros devem remeter as suas candidaturas até 23 de outubro próximo.
A privatização das referidas unidades industriais "será por via de concurso público na modalidade de alienação de ativos", diz o IGAPE.
As 16 unidades industriais a privatizar nesta fase são AngolaCabos (Indústria de Cabos de Fibra Ótica), Angtor (Indústria de Torneiras), Infer (Indústria de Puxadores, Dobradiças, Fechaduras e Cilindros), Indugalv (Cromagem, Niquelagem e Zincagem), Bombagua (Bombas de Água para a Irrigação), Induplastic (Indústria de Produtos Plásticos Sanitários/Domésticos).
A Indumassas (Indústria de Massas Alimentares), Ninhoflex (Indústria de Colchões de Espuma, de Molas e Travesseiros), Indupame (Indústria de Naves Industriais em Estrutura Metálica), BTMT (Indústria de Quadros Elétricos), Betonar (Indústria de Pré-Fabricados, Pré-Esforçados e Artefactos de Betão), Inducabos (Indústria de Cabos Elétricos de Baixa e Média Tensão) serão igualmente privatizadas.
Constam ainda da lista das unidades industriais da ZEE a serem privatizadas, as empresas MateEletrica (Indústria de Interruptores, Tomadas, Caixa de Derivação e de Aparelhagem), Indulouças (Indústria de Sanita Convencional), Indutubos (Indústria de Tubos e Acessórios) e a Fundinar (Fundição de Ligas Metálicas).
Em despacho presidencial n.º92/21 de 11 de junho, o Presidente angolano, João Lourenço, autorizava a privatização das referidas unidades industriais e delegava competência à ministra das Finanças angolana com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças do procedimento concursal, a criação da comissão de avaliação e a verificação da validade e legalidade de todos os atos do concurso público.
O Programa de Privatizações (ProPriv) do Governo angolano prevê a privatização de mais de 190 empresas e/ou ativos do Estado angolano até 2022 nos setores da banca, hotelaria e turismo, finanças, seguros, agricultura, telecomunicações, indústrias, petróleos, entre outros.
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