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Índice de Confiança do Consumidor no Brasil recua 6,5 pontos em setembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) no Brasil, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 6,5 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano, atingindo 75,3 pontos, menor patamar desde abril de 2021.

Índice de Confiança do Consumidor no Brasil recua 6,5 pontos em setembro
Notícias ao Minuto

17:35 - 24/09/21 por Lusa

Economia consumidor

O indicador usa uma escala de zero a 200 pontos e é calculado com base em perguntas feitas em domicílios do país.

Segundo dados divulgados pela FGV, os valores pioraram tanto na perceção dos consumidores brasileiros sobre as expectativas para a situação atual quanto para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu um ponto, para 68,8 pontos, atingindo o menor nível desde maio passado (68,7).

Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 9,8 pontos, para 81,1 pontos, atingindo o menor nível desde abril de 2021 quando ficou em 79,2 pontos.

"A queda foi determinada pela combinação de fatores que já vinham afetando a confiança em meses anteriores, como a inflação e desemprego elevados, e de novos fatores, como o risco de crise energética e o aumento da incerteza económica e política com impacto mais acentuado sobre as expectativas em relação aos próximos meses", destacou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens da FGV.

Segundo a especialista, o pessimismo é maior entre as famílias de menor poder aquisitivo - cujas expectativas em relação à evolução da situação económica geral são as piores desde abril de 2016 -, mas é bastante disseminado entre todas as faixas de renda.

"A fragilidade da confiança dos consumidores tem sido marcada pela grande distância em relação à confiança empresarial e pela alta sensibilidade a qualquer novo fator, tornando muito difícil a antecipação de alguma tendência para os meses seguintes", concluiu Viviane Seda Bittencourt.

A Sondagem do Consumidor recolheu informações de 1.536 domicílios, com entrevistas entre 01 e 21 de setembro.

Leia Também: APED insiste na redução da carga fiscal para empresas e consumidores

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