A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu, esta quarta-feira, que a linha Retomar, que pretende apoiar as empresas após o fim das moratórias bancárias, deve ser de acesso universal e "salvaguardar o historial bancário das empresas".
"A AHRESP alerta que todos os processos de reestruturação de crédito acordados ao abrigo desta linha não devem influenciar o historial bancário das empresas beneficiárias, nem prejudicar a análise de eventuais pedidos futuros de financiamento junto da banca", adianta a instituição, em comunicado.
Além disso, a AHRESP defende que "é essencial assegurar que todas as empresas que reúnam os critérios de elegibilidade possam ter acesso direto a esta medida, sem que haja lugar a eventuais rejeições injustificadas por parte das instituições bancárias".
O Banco Português de Fomento anunciou, na semana passada, a Linha de Apoio à Recuperação Económica - Retomar, com dotação de 1.000 milhões de euros, para a emissão de garantias, destinando-se aos créditos em moratória nos setores mais afetados pela pandemia.
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