Meteorologia

  • 13 NOVEMBER 2024
Tempo
10º
MIN 8º MÁX 15º

Desempregados criaram cerca de 250 empresas na Madeira desde 2017

Cerca de 250 empresas foram criadas na Madeira por pessoas desempregadas desde 2017, com recurso a apoios governamentais, indicou hoje a secretária da Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade, sublinhando que as ajudas totalizam 4,5 milhões de euros.

Desempregados criaram cerca de 250 empresas na Madeira desde 2017
Notícias ao Minuto

16:58 - 30/09/21 por Lusa

Economia Madeira

uma medida que tem contribuído muito para a diminuição da taxa de desemprego e é muito relevante no âmbito da realidade regional", disse, referindo que estas empresas garantem já 400 postos de trabalho.

A governante falava na cerimónia de assinatura de oito novos contratos de concessão de incentivos, no âmbito do Programa de Criação de Empresas e Emprego (CRIEE), no Funchal, no valor de 149 mil euros.

"São apoios para mais oito empresas, em áreas como comércio, turismo, inovação, 'design' e multimédia e criam hoje mais 13 postos de trabalho", explicou Rita Andrade, que tomou posse na quarta-feira, na sequência de uma remodelação no executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP, que afastou Augusta Aguiar do cargo que desempenhava desde 2019.

A nova secretária da Inclusão Social e Cidadania, que tutela o Instituto de Emprego da Madeira, sublinhou que a crise pandémica está agora a abrandar e a economia "está a funcionar", com impacto positivo na taxa de desemprego.

"Entre março e agosto, diminuímos o número de desempregados registados em 3.000. Passou de 20.500 para 17.500", disse, reforçando: "Estamos no rumo certo, vamos continuar a trabalhar".

António Reis, um dos desempregados que receberam apoio do CRIEE, avançou com a criação de uma empresa na área do turismo, destinada a efetuar transferes e passeios na costa norte da Madeira, de onde é natural.

"Estava desempregado há um ano. Trabalhava num hotel, em São Vicente [norte da ilha], mas perdi o meu trabalho por causa da covid-19", disse aos jornalistas.

E acrescentou: "Por enquanto, sou só eu. Se correr tudo bem, vou tentar dar emprego a mais uma pessoa".

Alexandra Freitas tem uma história semelhante de desemprego decorrente da crise pandémica, mas num setor distinto.

"O meu projeto é na área do 'design' e da produção gráfica. O recurso será a serigrafia, que é uma técnica de impressão que se perdeu um pouco ao longo do tempo. Esta técnica permite imprimir sobre papel, sobre tecido, sobre 'merchandising'", explicou, indicando que o seu foco é fornecer material a jovens empresários que acabam de entrar no mercado.

Leia Também: Madeira admite começar a aligeirar medidas sem atingir 85% na vacinação

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório