Os preços dos combustíveis continuam a aumentar e já se sabe que o Governo não prevê descer os impostos sobre estes produtos no âmbito do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Por isso, a única forma de poupar algum dinheiro passará por adotar uma condução eficiente e abastecer nos postos mais económicos.
Como consultar estes dados? A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) lançou uma nova versão do site Preços dos Combustíveis Online, que permite consultar quais são os postos mais económicos em determinada região. Pode saber mais aqui.
Além disso, todos os dias são atualizados os postos de abastecimento mais económicos do país, para os vários produtos, desde a gasolina simples 95, passando pelo biodiesel B15 até ao gasóleo simples ou especial.
Os dados mais recentes - atualizados na terça-feira, dia 12 de outubro - mostram que o preço médio da gasolina simples 95 está nos 1,717 euros por litro, ao passo que o do gasóleo está nos 1,518 euros por litro. Esta informação tem por base 2.271 e 2.381 postos de combustível em território nacional, respetivamente.
Eis os postos de abastecimento mais económicos para a gasolina simples 95 e para o gasóleo simples:
Os cinco postos mais económicos© DGEG
O ministro do Ambiente e da Ação Climática disse que o Governo privilegia a redução do preço da eletricidade e que seria "um erro político" favorecer a utilização dos combustíveis fósseis.
"A nossa intervenção é no sentido de garantir a eletrificação do país, por isso, a colocar dinheiro público para reduzir [o preço de] uma fonte de energia, é a eletricidade, é essa que vamos fazer. Nos combustíveis fósseis não vamos fazer", garantiu João Pedro Matos Fernandes.
O ministro afirmou que ninguém "mostra satisfação com o aumento dos combustíveis", mas reiterou que "o Governo não tem nenhum papel para poder intervir".
"É livre a fixação dos preços. Quisemos conquistar uma responsabilidade que tem a ver com uma parte que é de garantir a justiça no preço dos combustíveis a partir do preço do petróleo", concretizou.
Questionado sobre a possibilidade de reduzir os impostos sobre os combustíveis, o responsável pela tutela frisou que "é um erro, do ponto de vista do objetivo da neutralidade carbónica do país, fazer uma intervenção que favoreça a utilização dos combustíveis fósseis".
De recordar que foi aprovada uma legislação que "altera o regime jurídico vigente no sentido de habilitar o Governo a intervir com a fixação de margens máximas em todas as componentes das cadeias de valor de gasolina e gasóleo simples e de GPL engarrafado".
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