Investimento da Repsol é "exemplo" do compromisso com transição climática
A Repsol e o Governo assinaram hoje um contrato de investimento no complexo de Sines, naquele que é apontado como o "maior investimento industrial" da última década. António Costa diz que a empresa está na "vanguarda no lado certo da história".
© repsol
Economia António Costa
O primeiro-ministro, António Costa, destacou, esta quarta-feira, que o investimento da Repsol em Sines é um "excelente exemplo" do compromisso com a transição climática, sublinhando que a "boa resposta" das empresas do setor petrolífero deve passar por "investir naquilo que permite descarbonizar".
"A Repsol dá um excelente exemplo do que é que significa o compromisso com a transição climática. Temos de mudar de paradigma. Isso naturalmente vai impactar com a nossa economia, com a nossa forma de vida e com as empresas do setor petrolífero. A boa resposta não é desinvestir, a boa resposta é investir naquilo que permite descarbonizar e permite continuar a servir a comunidade através de novos produtos de maior valor acrescentado, mais recicláveis, que permitam dinamizar a economia circular", disse o primeiro-ministro, em Sines e em declarações transmitidas pela RTP3.
"A Repsol não se coloca do lado errado da história, que vai necessariamente encerrar, pelo contrário quer estar na vanguarda no lado certo da história", diz o primeiro-ministro.
As declarações do primeiro-ministro aconteceram à margem da assinatura do contrato entre a Repsol e o Governo, que prevê um investimento no complexo de Sines, com incentivos fiscais de até 63 milhões e um projeto de 657 milhões de euros. Este é apontado como o "maior investimento industrial" da última década.
"Sines não mudará de lugar, mas o reforço da capacidade do Porto de Sines, a ligação ferroviária de Sines à fronteira com Espanha, o desenvolvimento em perfil de autoestrada da ligação de Sines à autoestrada do Sul valorizarão muito esta posição geoestratégica e a capacidade de Sines continuar a atrair novos investimentos", referiu ainda o primeiro-ministro.
O Conselho de Ministros apreciou, em julho, a atribuição de incentivos fiscais de até 63 milhões a um projeto de 657 milhões de euros da Repsol no Complexo Industrial de Sines, apontado como o "maior investimento industrial" da última década.
O investimento da Repsol "vai não só contribuir para a descarbonização da economia portuguesa, como vai focar-se nos objetivos de aumentar as exportações e diminuir as importações", avançou à agência Lusa, na ocasião, o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.
Já do ponto de vista mais geral, Costa disse que "é fundamental Portugal continuar a ser um país seguro. (...) Mas também um país que seja previsível na sua trajetória económica e na sua estabilidade financeira", disse o primeiro-ministro
O primeiro-ministro diz que é necessário haver estabilidade para que possamos continuar "passo a passo" a construir o futuro.
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