O secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), António Comprido, disse esta segunda-feira que a evolução dos preços dos combustíveis nos próximos meses depende do que vai acontecer nos mercados internacionais e, a curto prazo, não está previsto um alívio destas cotações.
Em declarações à RTP3, questionado sobre se a tendência dos preços nos próximos meses é de aumento, António Comprido respondeu que isso "depende dos mercados internacionais".
A questão é que as previsões dos analistas não antecipam um alívio dos preços nos mercados internacionais nos próximos tempos. Aliás, esta segunda-feira o Brent está em máximos de 2018.
"A maior parte dos analistas não antevê, a curto prazo, uma baixa das cotações internacionais. Contudo, deveria recordar que já tivemos muitas surpresas, quer no sentido da subida quer da descida ao longo dos tempos. É sempre muito difícil prever o que vai acontecer, embora a entrada no período de inverno, normalmente, não seja propícia à descida dos preços nos mercados internacionais", disse António Comprido.
Os dados mais recentes da Direção-Geral de Energia e Geologia - atualizados no domingo, dia 17 de outubro - mostram que o preço médio da gasolina simples 95 está nos 1,717 euros por litro, ao passo que o do gasóleo simples está nos 1,523 euros por litro. A gasolina especial 95, que na semana passada superou a barreira dos dois euros, custava, em média, 1,719 euros por litro.
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