ANAREC apela a revisão mais significativa da tributação dos combustíveis
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis diz que a carga fiscal sobre os combustíveis é "muito penalizadora para as famílias e empresas".
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Economia Combustíveis
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) teme que a descida do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) fique "bastante aquém" do que é necessário para travar o impacto da subida dos preços dos combustíveis e pede, por isso, que seja feita uma "revisão mais significativa" dos impostos que são cobrados nestes componentes.
"Reiteramos, pois, o apelo ao Governo para uma revisão mais significativa da tributação dos combustíveis. A carga fiscal que incide sobre os mesmos é muito penalizadora para as famílias e empresas portuguesas e, em particular, para os nossos associados da zona de fronteira com Espanha, que vivem com muitas dificuldades devido ao diferencial do preço, tendência que se acentuará ainda mais, com a nova subida dos preços", refere a ANAREC em nota enviada às redações.
A Associação sublinha ainda que é "deveras preocupante, também, o impacto indireto que a subida do preço dos combustíveis vai ter nas famílias e empresas portuguesas".
O ISP diminuiu dois cêntimos por litro na gasolina e um cêntimo no gasóleo, por decisão do Governo.
Na sexta-feira à tarde, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais anunciou que o Governo vai repercutir na diminuição das taxas de ISP os 63 milhões de euros de IVA arrecadados face ao aumento do preço médio de venda ao público dos combustíveis.
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