"Governo é quero, posso e mando" e reduzir défice será "milagre"
João Proença lança hoje algumas farpas ao Governo, em entrevista ao Diário Económico, dizendo que este “é o quero, posso e mando” e que a recuperação da economia no último trimestre é “sol de pouca dura”. Já em relação ao PS, diz tratar-se do Partido Socialista europeu com "mais elevada percentagem nas sondagens”.
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Economia João Proença
Na entrevista que dá hoje ao Diário Económico, João Proença acusa o Governo de “não ter procurado acordos, nem com os parceiros sociais, de ter demonstrado uma grande arrogância, flutuação de ideias e agressividade contra o grande partido da oposição”.
Na perspetiva do ex-líder da UGT, “o Governo tem sido o quero, posso e mando” e, “normalmente, quando quer negociar com o PS é para o comprometer nos sacrifícios”.
Quanto ao PS português, João Proença diz tratar-se do “Partido Socialista europeu com mais elevada percentagem nas sondagens”, sendo que “não há nenhum outro que tenha conseguido 38%” e estando, assim, “muito perto de uma maioria absoluta, num quadro de uma campanha eleitoral”.
O sindicalista lançou, ainda, algumas farpas à atuação do Executivo em áreas como a Educação e Inovação, que considera terem sido “desprezadas”.
“No último trimestre houve alguns sinais de reanimação da economia porque foi paga mais uma prestação e as famílias consumiram um pouco mais, mas é um sol de pouca fura, não é sustentável”, entende João Proença, considerando que “não vai haver milagres. Para continuar a reduzir o défice, vai haver dificuldades, mas há que não transformar o que é provisório em definitivo”.
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