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Presidente da Exxon vai reunir-se com dirigentes moçambicanos esta semana

O presidente da divisão da petrolífera Exxon Mobil de perfuração e extração vai encontrar-se com governantes moçambicanos entre quinta-feira e sexta-feira, em Maputo, depois de a empresa norte-americana ter assegurado a continuidade da sua presença no país africano.

Presidente da Exxon vai reunir-se com dirigentes moçambicanos esta semana
Notícias ao Minuto

09:37 - 02/11/21 por Lusa

Economia Exxon

Fonte do executivo moçambicano avançou que Liam Mallon vai reunir-se com dirigentes do setor dos recursos minerais e energia, havendo ainda a possibilidade de ser recebido pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

Liam Mallon lidera a Exxon Mobil Upstream Oil & Gas Company e já liderou outras áreas da petrolífera, como a divisão de África ou a de desenvolvimento de projetos.

O presidente executivo da Exxon Mobil, Darren Woods, disse anteriormente que a companhia continua empenhada no projeto de exploração de gás natural em Moçambique, apesar da derrapagem nos prazos da decisão final de investimento.

"Eu não colocaria grande fé nos rumores de mercado que se ouvem", afirmou Woods, durante uma conferência com analistas, citada pela agência de informação financeira Bloomberg, no seguimento de uma notícia do Wall Street Journal que apontava para uma reavaliação do projeto por parte da administração da petrolífera devido a preocupações ambientais e de retorno financeiro.

"Há muitas pessoas a falar e a maioria delas não tem um bom entendimento das discussões que estamos a ter", acrescentou, admitindo, ainda assim, que houve uma "derrapagem" nos prazos estabelecidos, nomeadamente relativamente à decisão final de investimento (DFI) do projeto de liquefação em terra, em Afungi - sendo a DFI o momento a partir do qual a aposta é praticamente irreversível.

A Exxon Mobil faz parte do consórcio da Área 4 da bacia do Rovuma, cuja plataforma flutuante vai começar a produzir gás natural liquefeito a partir de 2022, com uma previsão de três milhões de toneladas por ano (mtpa) correspondente a 10% do total de produção prevista se somados os outros dois projetos de liquefação em terra (12,88 mtpa da Área 1 da Totalenergies e 15,2 mtpa da Área 4 que junta Exxon e ENI).

As petrolíferas têm de lidar com uma insurgência armada que desde 2017 afeta Cabo Delgado nas zonas em redor do empreendimento de gás, que levaram à suspensão por tempo indeterminado das obras da Área 1, maior investimento privado em curso em África, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Uma vez concretizados, estima-se que os projetos de gás representem em conjunto cerca de 50 mil milhões de dólares (42,5 mil milhões de euros) de investimento na bacia do Rovuma, ao largo da província nortenha de Cabo Delgado.

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