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Governo quer ouvir confederações sobre Acordo de Parceria do PT2030

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, afirmou hoje que pretende reunir com as confederações patronais para as ouvir sobre a proposta de Acordo de Parceria Portugal 2030 (PT2030), estimando que tal deva acontecer nestas próximas duas semanas.

Governo quer ouvir confederações sobre Acordo de Parceria do PT2030
Notícias ao Minuto

21:35 - 15/11/21 por Lusa

Economia PT2030

"Naturalmente queremos ouvir e ter o contributo de todos e também das confederações patronais. Só temos a ganhar com isso", disse o ministro, adiantando esperar que a reunião se realize durante o período de consulta pública do 'draft' de Acordo de Parceria PT2030.

O ministro falava na conferência de imprensa de apresentação daquele 'draft' que hoje entrou em consulta pública, processo que vai durar estas próximas duas semanas.

O Governo aprovou esta proposta de Acordo de Parceria na passada quinta-feira, na reunião do Conselho de Ministros, tendo antes marcado e realizado audições com os partidos políticos representados no parlamento e com parceiros territoriais.

Os parceiros sociais também foram convocados para uma reunião com o ministro -- depois de não ter sido possível analisar o tema na Concertação Social por as confederações patronais terem por essa altura decidido suspender a sua presença na Concertação -- mas a mesma não se realizou por "indisponibilidade de agenda" de alguns dos representantes das confederações patronais.

Neste contexto, explicou o ministro, e não tendo havido possibilidade temporal de ouvir os patrões antes da aprovação do documento em Conselho de Ministros, o objetivo é marcar agora uma nova reunião.

O envelope financeiro no âmbito do PT2030 ascende a 23 mil milhões de euros, distribuídos por cinco fundos europeus: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), de 11,5 mil milhões de euros, Fundo Social Europeu + (FSE+), de 7,5 mil milhos de euros, o Fundo de Coesão, de 3,4 mil milhões de euros, Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMP), de 0,4 mil milhões de euros e Fundo para uma Transição Justa (FTJ), de 0,2 mil milhões de euros.

Estes cinco fundos distribuem-se por 12 programas, sendo quatro temáticos (Inovação e Transição Digital, Ação Climática e Sustentabilidade, Demografia, Qualificações e Inclusão e Mar), que absorvem no seu conjunto 13.094 milhões de euros, os cinco programas operacionais (PO) regionais do continente e os dois das regiões autónomas.

As linhas orientadoras do acordo de parceria do Portugal 2030 hoje conhecidas, preveem 3.395 milhões de euros para o PO da região Norte, seguindo-se o Centro com 2.172 milhões de euros, o Alentejo com 1.104 milhões de euros, Lisboa, com 381 milhões de euros e o Algarve com 780 milhões de euros.

O envelope financeiro os programas das regiões autónomas da Madeira e dos Açores é de, respetivamente, 760 milhões e 1.140 milhões de euros.

As linhas orientadoras do acordo de parceria do Portugal 2030 são estabelecidas entre Portugal e a Comissão Europeia, fixando os objetivos estratégicos para a aplicação dos fundos europeus no país entre 2021 e 2027.

O Portugal 2030 deverá começar a ser implementado no próximo ano.

Leia Também: "Governo não irá assumir compromissos definitivos no PT2030"

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