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Troika só diz adeus após tesourada definitiva de dois mil milhões

Para ser possível concluir a 11ª e penúltima avaliação ao programa de ajustamento, a troika exige ao Governo cortes permanentes de dois mil milhões de euros, avança esta quinta-feira o Diário Económico. Na prática, esta imposição poderá ditar que os cortes aplicados extraordinariamente aos salários da Função Pública passem a ser definitivos.

Troika só diz adeus após tesourada definitiva de dois mil milhões
Notícias ao Minuto

08:40 - 13/03/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Ajustamento

No fecho da 10ª avaliação ao programa de ajustamento, os credores internacionais deixaram claro que para o Governo português garantir o cumprimento das metas definidas, nomeadamente um défice de 2,5% em 2015, terá de cortar mais cerca de dois mil milhões de euros.

Hoje, o Diário Económico conta que essa tesourada, que a troika exige que seja permanente, é fundamental para a conclusão do 11º e penúltimo exame do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia, e Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em cima da mesa do Ministério das Finanças estão as já polémicas alterações à tabela remuneratória da Função Pública e que consistem, na prática, permanência dos cortes salariais, apresentados como transitórios, que estão a ser aplicados aos trabalhadores do setor público desde 2011.

“O objetivo é ver quanto se consegue poupar com a tabela salarial única e a revisão dos suplementos. O que estiver acima dos montantes de cortes salarias transitórios pode servir para compensar outros cortes extraordinários”, confirma fonte do Governo ao Diário Económico, acrescentando que “os cortes extraordinários que não puderem ser cobertos por esta via, terão de ser transformados em cortes permanentes por outras reformas”.

A proposta do Governo, que esta a ser preparada pela secretaria de Estado da Administração Pública, em colaboração com a ESAME, o gabinete de Passos e de Portas, e a Direção Geral da Administração e do Emprego Público, deverá, segundo afirmou ontem o primeiro-ministro, estar concluída no final deste mês, esperando o Executivo que o PS ainda possa dar o seu contributo.

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