Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 1,23% para 461,65 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 1,11%, 1,28% e 1,19%, bem como as de Madrid e Milão que se desvalorizavam 1,32% e 1,37%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55, o principal índice, o PSI20, a baixar 0,65% para 5.428,12 pontos.
Devido à nova variante, denominada Ómicron, os receios regressaram aos mercados numa sessão em que os investidores aguardam a estimativa do Eurostat da inflação na zona euro em novembro.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente.
Especialistas citados pela Efe explicam que as quedas de hoje foram motivadas pelas declarações do presidente executivo (CEO) da Moderna, Stéphane Bancel, que advertiu que as vacinas existentes serão muito menos eficazes para combater a nova variante da covid-19, Ómicron.
Bancel também assegurou que passarão meses antes de que as farmacêuticas possam fabricar novas vacinas específicas e à escala das variantes.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência da Europa, descia mais de 3%, até aos 70,96 dólares por barril, devido ao medo dos investidores de que a nova variante condicione a recuperação económica e a procura de petróleo.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,68% para 35.135,94 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,88% para 15.782,84 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1332 dólares, contra 1,1268 dólares na segunda-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 71,89 dólares, contra 73,44 dólares na segunda-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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