O lucro operacional líquido (Ebit) cifrou-se em 16.600 milhões de coroas suecas (1.615 milhões de euros), superior em 363% face a idêntico período do ano passado, indicou hoje o fabricante automóvel.
A faturação, por sua vez, ascendeu a 202.000 milhões de coroas suecas (19.655 milhões de euros), mais 14% em termos homólogos.
Relativamente ao terceiro trimestre, o fabricante automóvel explicou que este período foi "marcado pela falta geral de semicondutores" e por "novos surtos de coronavírus no sudeste da Ásia".
Os novos surtos afetaram os fornecedores e causaram paralisações temporárias na produção da fábrica (menos 50.000 veículos produzidos face ao mesmo período do ano anterior), lê-se no comunicado.
Assim, o lucro recuou 31% no terceiro trimestre deste ano, para 2.300 milhões de coroas suecas (224 milhões de euros) e o Ebit (lucro antes de juros e impostos) foi de 3.300 milhões de coroas suecas (321 milhões de euros), isto é, menos 27% em termos homólogos.
A faturação, por sua vez, atingiu os 60.800 milhões de coroas (5.916 milhões de euros), o que representou uma diminuição em 7% face a idêntico período do ano passado.
No início de outubro, a Volvo Cars anunciou a sua saída de bolsa, após vários adiamentos, através de uma Oferta Pública de Venda (OPV), visando arrecadar 20.000 milhões de coroas suecas (2.000 milhões de euros).
A chinesa Geely, que comprou o fabricante sueco à norte-americana Ford, em 2010, detém cerca de 82% do total do seu capital.
A Oferta Pública de Venda (OPV), a segunda maior na história da Suécia, realizou-se em 29 de outubro, com um preço inicial de 53 coroas suecas por ação (5,16 euros por ação).
Desde então, a cotação passou por flutuações significativas e, no encerramento da sessão bolsista de segunda-feira, as ações negociavam-se a 68,50 coroas suecas (6,67 euros), valorizando-se 29%.
Com esta operação bolsista, a Volvo Cars pretende arrecadar fundos para impulsionar a sua transformação em fabricante de veículos elétricos, o único tipo de carros que pretende vender em 2030.
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