E-Redes recebe mais cerca de 15 milhões com atualizações no regulado
A E-Redes, antiga EDP Distribuição, receberá mais cerca de 15 milhões de euros em 2022, devido à subida da taxa de remuneração preliminar no mercado regulado para 4,7%, face à proposta de 4,3% apresentada em outubro pela ERSE.
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Economia E-Redes
De acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os proveitos regulados para a atividade de operação da rede de distribuição da subsidiária da EDP "aumentaram aproximadamente 15 milhões de euros, para 1.029 milhões em 2022 (excluindo ajustamentos de anos anteriores), essencialmente devido à revisão em alta da taxa de remuneração preliminar para 4,7%, antes de impostos, face à proposta de 4,3%".
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) publicou na quarta-feira o documento final relativo às tarifas da eletricidade para 2022 e os parâmetros para o período regulatório 2022-25.
O documento final manteve o aumento de 0,2% do preço da luz para os consumidores no mercado regulado, face às tarifas definidas no final de 2020 para vigorar este ano, embora se verifique uma descida de 3,4% em relação aos preços em vigor em dezembro de 2021, devido aos dois aumentos intercalares de julho e outubro.
A ERSE definiu também que as tarifas de acesso às redes, incluídas nas tarifas de venda a clientes finais, vão recuar entre 52,7% e 94% no próximo ano.
O documento final da ERSE alterou, no entanto, a taxa de remuneração preliminar para 4,7%, antes de impostos, face à proposta de 4,3%, o que se traduz num aumento de cerca de 15 milhões para a E-Redes.
"Durante o período regulatório 2022-25, esta taxa de remuneração poderá variar entre o mínimo de 4,0% e o máximo de 7,3%, sendo a taxa de remuneração final no ano t definida em função da média diária das 'yields' das Obrigações do Tesouro [OT] da República Portuguesa a 10 anos entre outubro do ano t-1 e setembro do ano t", explicou a EDP, acrescentando que aquela taxa preliminar para 2022 de 4,7% "tem como pressuposto um valor de 0,302% para o indexante sendo que uma variação de 1% das 'yields' das OT implica uma variação de 0,3% da taxa de remuneração".
A ERSE apresenta, até ao dia 15 de outubro de cada ano, a proposta das tarifas da eletricidade para vigorar no ano seguinte, que é submetida ao parecer do Conselho tarifário.
Até 15 de dezembro, o regulador aprova os preços da energia que serão aplicados a partir de janeiro do próximo ano.
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