As mais lidas: Economia a recuperar, sem OE e ainda com (muita) incerteza
Confira as notícias mais lidas da secção de Economia do Notícias ao Minuto no ano de 2021.
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Economia 2021 em revista
Se 2020 foi um ano atípico, que 'trouxe' uma pandemia pela qual ninguém esperava, 2021 foi um ano que começou mal, com uma nova onda da Covid-19 a atirar Portugal, uma vez mais, para um confinamento generalizado. A partir do segundo trimestre - graças à vacinação -, as melhorias sanitárias e económicas foram sendo visíveis, mas a incerteza ainda predomina, à medida que entrámos num ano em que não há Orçamento do Estado e com novas eleições ao virar da esquina.
Depois dos excessos do Natal, janeiro é, por norma, um mês mais complicado do ponto de vista financeiro. No primeiro mês de 2021 foi decretado um novo confinamento geral e vários produtos foram retirados das prateleiras dos supermercados, para evitar a concorrência desleal. Nessa altura, interessava saber que apoios estavam em cima da mesa, perante o encerramento dos estabelecimentos.
Em fevereiro começa o IRS, porque é quando os contribuintes têm de garantir que todas as faturas estão validadas, para não perderem dinheiro - em 2022 já se sabe que este prazo decorrerá até ao dia 25 de fevereiro. Por isso, os leitores quiseram conhecer os prazos do IRS, mas o que suscitou verdadeiramente interesse foi o plano de expansão da Mercadona, num ano em que a marca espanhola abriu nove novos supermercados em território nacional.
Seguiu-se março e a pandemia ia dando alguns sinais de alívio. Por este motivo, importava saber quando reabriam e quais os horários dos supermercados, restaurantes e das restantes lojas no geral. Além disso, também despertou interesse aos leitores do Notícias ao Minuto um estudo que revelava quais as cinco profissões com mais saída no período pós-pandemia.
Em abril arrancava a campanha dos Censos 2021, cujos resultados até já são conhecidos, mas em moldes diferentes dos habituais por causa da pandemia. O período de resposta arrancou no dia 19 de abril, depois de os portugueses terem recibo os códigos para este efeito. Ainda assim, vale sublinhar que abril é o mês em que arranca a entrega do IRS e, nessa altura, os portugueses queriam já saber quando é que poderiam chegar os reembolsos.
Aos poucos, a economia portuguesa foi voltando a funcionar, com a restrições a serem levantadas gradualmente. Foi assim que chegámos a maio, mês em que os portugueses quiseram saber quando seriam as datas de pagamento dos subsídios e prestações da Segurança Social. Além disso, um erro das Finanças que obrigou à devolução de reembolsos do IRS também suscitou curiosidade.
Um gesto de Cristiano Ronaldo com uma garrafa de Coca-Cola numa conferência de imprensa, em junho, gerou muita polémica e fez com que várias marcas aproveitassem a repercussão que este tema teve. 'Inspirada' neste acontecimento, a IKEA decidiu criar uma garrafa "exclusivamente para água", a qual batizou de 'CRISTIANO'.
Já no verão e com muitos a planearem as suas férias, em julho, os portugueses queriam saber se, afinal, o selo da inspeção no para-brisas do carro é ou não obrigatório. Além disso, o calendário da Segurança Social com as datas de pagamento das prestações sociais naquele mês também chamou à atenção dos leitores do Notícias ao Minuto.
Em agosto, um mês que normalmente é mais calmo por causa das férias, interessou perceber o que era necessário para encerrar uma conta bancária. Isto, numa altura que começaram a ser vendidos os primeiros produtos com isentos, no seguimento da aprovação por parte da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
A falta de mão-de-obra qualificada foi um tema que marcou 2021. Aliás, em setembro, foi conhecido o caso de um engenheiro de Mirandela que regressou à terra para instalar na cidade transmontana o polo principal de uma nova multinacional na área da energia que estava a recrutar, mas não conseguia candidatos para emprego qualificado.
Nesta senda, em outubro, a associação de restaurantes PRO.VAR alertou para que o facto de os estabelecimentos estarem agora "confrontados com novos problemas", como a falta de mão de obra ou novas necessidades de adaptação dos espaços.
Isto, no mês em que o Parlamento 'chumbou' a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL. Na votação na generalidade, no plenário da Assembleia da República, o PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não-inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues. No total, 108 deputados votaram a favor, cinco abstiveram-se e 117 votaram contra.
Tal como tinha prometido, no seguimento destes acontecimentos, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou depois, em dezembro, o decreto que procedia à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições legislativas para o dia 30 de janeiro de 2022.
Em novembro chamou à atenção dos portugueses a denúncia, por parte da Autoridade da Concorrência (AdC), de um esquema de fixação de preços de venda ao consumidor entre três cadeias de supermercados e um fornecedor comum às três. Isto, num mês em que o calendário de pagamentos da Segurança Social continuava a suscitar curiosidade por parte dos beneficiários.
Assim chegámos a dezembro, mês em que os portugueses quiseram saber onde é que os preços dos combustíveis eram mais baratos, depois de aumentos sucessivos. Vale lembrar, a este propósito, que o Governo colocou em prática um programa do Governo que dá descontos às famílias nos combustíveis: o AUTOvoucher. Estará em vigor até março de 2022 e se ainda não sabe como funciona pode consultar este artigo.
Vale também sublinhar que foi no último mês do ano que a Comissão Europeia deu 'luz verde' ao plano de reestruturação da TAP, após vários meses de negociações. Em cinco pontos, pode rever aqui como está 'desenhado' o documento.
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