A presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, considera que o plano de reestruturação da TAP, que já mereceu 'luz verde' por parte de Bruxelas, só pode ser concluído se todos "estiverem alinhados".
Em entrevista ao Público, Christine Ourmières-Widener não se mostrou incomodada com as eleições legislativas: "Tendo a não me preocupar com as coisas que não consigo controlar. Se não fosse assim, não conseguiria dormir à noite".
Contudo, não deixou de vincar que "não se consegue concluir um plano se os intervenientes não estiverem todos alinhados".
A Comissão Europeia informou, na terça-feira, que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, impondo que a companhia aérea disponibilize até 18 'slots' por dia no aeroporto de Lisboa.
"Hoje [terça-feira], na sequência da sua investigação aprofundada e dos comentários das partes interessadas e de Portugal a Comissão aprovou o plano de reestruturação proposto", indica o executivo comunitário em comunicado, especificando que "o plano de apoio assumirá a forma de 2,55 mil milhões de euros de capital próprio ou de medidas de quase-capital, incluindo a conversão do empréstimo de emergência de 1,2 mil milhões de euros em capital próprio".
O plano não prevê mais despedimentos e o primeiro-ministro, António Costa, considera que a aprovação atesta a "confiança no futuro" da transportadora aérea, salientando que está em marcha na empresa uma estratégia de sustentabilidade e competitividade.
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