Às 15:10 (hora de Lisboa), o preço da criptomoeda recuperava para 40.900 dólares, meia hora depois de ter recuado para 39.663,18 dólares.
Desde o início do ano a bitcoin já perdeu perto de 12% do seu valor, depois de ter beneficiado em 2020 e 2021 do fluxo de liquidez registado nos mercados devido à política monetária acomodatícia da Reserva Federal norte-americana (Fed).
A perspetiva de uma política mais agressiva por parte do banco central norte-americano, para contrariar a inflação elevada, tem, no entanto, penalizado a bitcoin e as bolsas mundiais.
"As ações dos grupos tecnológicos, que são particularmente sensíveis às perspetivas de aumento das taxas, estão sob pressão", assinalou Fiona Cincotta, analista da City Indez, citada pela AFP.
Alguns investidores consideram também que se a Fed agir, a bitcoin se tornará menos atrativa.
A moeda digital bitcoin atingiu no dia 10 de novembro um novo máximo de 68.991,84 dólares por unidade, depois da divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos.
Esta semana, serão publicados os dados mais recentes sobre a inflação norte-americana.
"Se os dados divulgados superarem as expectativas do mercado, podemos esperar ainda mais vendas de bitcoin, uma vez que os investidores preveem que quanto mais forte for a inflação, mais depressa a Fed deverá agir", resumiu Marcus Sotiriou, analista da GlobalBlock.
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