Em 2021, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação média anual de 1,3%, sucedendo a uma variação nula registada no conjunto do ano de 2020, divulgou o INE, esta quarta-feira. No último mês do ano, em dezembro, a taxa de inflação foi de 2,7%.
Relativamente a 2021, excluindo do IPC a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa de variação média situou-se em 0,8% (nula no ano anterior).
"A taxa de variação homóloga do IPC total evidenciou um forte movimento ascendente ao longo de 2021, em particular na segunda metade do ano em que as variações observadas foram sempre superiores ao valor da média anual", diz o INE.
Já em dezembro, o IPC registou uma variação homóloga de 2,7%, taxa superior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) à observada em novembro.
"Relativamente à estimativa rápida publicada em 3 de janeiro passado, houve uma revisão em baixa de 0,02 p.p., determinando, por arredondamento a uma casa decimal, que a variação homóloga acabe por se fixar em 2,7% em lugar dos 2,8% inicialmente estimados", adianta a agência de estatísticas.
Excluindo do IPC a energia e os bens alimentares não transformados, a variação homóloga foi 1,8% (1,7% no mês anterior). Em termos mensais, o IPC apresentou uma variação nula em dezembro (0,4% no mês anterior e -0,1% em dezembro de 2020).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma taxa de variação média de 0,9% em 2021 (-0,1% no ano anterior). A taxa de variação homóloga situou-se em 2,8% em dezembro, taxa superior em 0,2 p.p. à observada em novembro de 2021 e inferior em 2,2 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em novembro de 2021, esta diferença foi de 2,3 p.p.).
Leia Também: Afinal, estas bebidas da moda podem ser perigosas, alerta especialista