Em dezembro, o excedente comercial do país com o resto do mundo aumentou 20,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para um valor recorde de 94,4 mil milhões de dólares (82 mil milhões de euros), segundo os dados alfandegários divulgados hoje.
O excedente na balança comercial da China é criticado pelos seus parceiros comerciais, sobretudo os Estados Unidos.
Este ano, enquanto esses países tentavam conter a pandemia da covid-19, a China manteve a sua atividade económica intacta, reforçando a sua importância nas cadeias de abastecimento.
As exportações subiram para 3,3 biliões de dólares (2,8 biliões de euros), em 2021, apesar da escassez de 'chips', de processadores para telemóveis e outros bens, à medida que a procura global recuperou da pandemia.
Os fabricantes também foram prejudicados pelo racionamento de energia em algumas áreas para cumprir as metas de eficiência do governo.
O excedente com os Estados Unidos, que é politicamente sensível e motivou já uma prolongada guerra comercial, registou uma subida homóloga, em 2021, de 25,1%, para 396,6 mil milhões de dólares (345 mil milhões de euros).
Os representantes comerciais dos dois países dialogaram desde que o Presidente norte-americano, Joe Biden, assumiu o cargo em janeiro, mas ainda não anunciaram uma data para retomar as negociações presenciais.
As exportações para os Estados Unidos aumentaram 27,5%, em relação a 2020, para 576,1 mil milhões de dólares (502 mil milhões de euros). As importações chinesas de produtos norte-americanos aumentaram 33,1%, para 179,5 mil milhões de dólares (156 mil milhões de euros).
Leia Também: Covid-19: China deteta 201 casos nas últimas 24 horas