AHRESP pede que se avalie continuidade do quadro de restrições sanitárias
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal defende esta avaliação para que "seja possível o funcionamento das empresas" do setor.
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Economia AHRESP
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) pediu esta quinta-feira que se avalie a continuidade das restrições sanitárias no país, de modo a que seja possível voltar ao normal funcionamento das empresas do setor.
"Face à atual situação epidemiológica, e a exemplo do que tem vindo a ser seguido em outros países, a AHRESP solicita que se avalie a continuidade do quadro de restrições sanitárias que ainda se verificam no restante território nacional, para que seja possível o funcionamento das empresas de restauração e similares e de alojamento turístico, já que estas têm vindo a encerrar, involuntariamente, devido à ausência de trabalhadores que se encontram infetados ou em isolamento profilático, o que acarreta graves constrangimentos para estas empresas", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A AHRESP reconhece que o número de novos casos diários da Covid-19 continua elevado, mas nota que "os internamentos e os óbitos estão com uma tendência estável, muito devido ao sucesso da vacinação, o que tem levado vários países europeus a eliminarem as restrições de combate à pandemia, permitindo às populações e às atividades económicas regressarem à normalidade".
A associação refere ainda que a "Região Autónoma da Madeira aliviou algumas das medidas, designadamente o tempo de isolamento dos infetados, que é reduzido para cinco dias e o fim do isolamento para os contactos com caso positivo".
Portugal está a atingir o pico da atual vaga da pandemia e, nas próximas semanas, vai se registar uma redução de infeções, internamentos e de mortes por Covid-19, estima o Instituto Superior Técnico (IST).
Segundo o documento elaborado por Henrique Oliveira, Pedro Amaral, José Rui Figueira e Ana Serro, que compõem o grupo de trabalho coordenado pelo presidente do IST, Rogério Colaço, a taxa de variação de casos a nível nacional está próxima de 0%, o que também indica que Portugal está a atravessar o pico da incidência.
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