China e Equador começam a negociar acordo de comércio livre
A China e o Equador assinaram hoje um memorando de entendimento, dois dias depois de os líderes de ambos os países terem concordado em iniciar negociações para um acordo de comércio livre.
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O documento surge num contexto de crescente aproximação entre países da Ásia e da América Latina.
O Ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e o Ministro da Produção, Comércio Externo e Investimentos equatoriano, Julio Prado, assinaram o memorando, que marca o início das negociações bilaterais, segundo uma nota da diplomacia chinesa.
No sábado passado, o Presidente da China, Xi Jinping, e o homólogo do Equador, Guillermo Lasso, reuniram, em Pequim, para dar início ao processo.
O líder equatoriano espera que o acordo esteja concluído "até ao final de 2022", segundo escreveu na rede social Twitter.
"A assinatura de um acordo de comércio livre vai ajudar a ampliar o potencial do comércio bilateral e o seu desenvolvimento sustentado, estável e diversificado", lê-se no comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
A China foi o segundo parceiro comercial mais importante do Equador nos últimos dois anos. Em 2021, o intercâmbio comercial entre os dois países ascendeu a cerca de 11 mil milhões de dólares (9,6 mil milhões de euros), 44,5% a mais que no ano anterior.
Também a Coreia do Sul e o México concordaram hoje em intensificar os seus laços e intercâmbios e explorar a criação de um acordo comercial, aproveitando a celebração do 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Choi Jong-kun, e a homóloga mexicana, Carmen Moreno, reuniram-se hoje, em Seul, para discutir formas de promover o comércio, investimento e outros intercâmbios, com o objetivo de "fortalecer ainda mais a parceria estratégica entre os dois países", segundo a diplomacia do país asiático.
Na primeira reunião consultiva bilateral a este nível em sete anos, Choi e Moreno concordaram em aprofundar a sua relação, com o objetivo de promover um acordo comercial que há anos tentam concretizar e cujas negociações estão paralisadas desde 2008.
A Coreia do Sul busca ampliar a sua presença no mercado latino-americano, fundamental para as suas exportações, pelo mesmo motivo pelo qual demonstrou interesse em fazer parte da Aliança do Pacífico, bloco comercial criado em 2012 pelo Chile, Colômbia, Peru e México.
O México é o nono destino mundial das exportações sul-coreanas, avaliadas em cerca de 11,3 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros) em 2021, enquanto a Coreia do Sul é o quarto parceiro comercial do país norte-americano, segundo dados do governo de Seul.
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