Palmela recebe investimento de 32 milhões em central fotovoltaica

A vila do Pinhal Novo vai receber um investimento de 32 milhões de euros numa central fotovoltaica, do fornecedor de energia suíço EKZ e do promotor Smartenergy, com capacidade para fornecer 26.000 habitações por ano, segundo a Câmara de Palmela.

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Lusa
21/02/2022 13:56 ‧ 21/02/2022 por Lusa

Economia

Palmela

"A Central Fotovoltaica do Pessegueiro, que deverá ser ligada à rede de distribuição ainda este ano, terá 63,5 MWp (megawatt-pico) de capacidade instalada e 119.849 módulos solares, para uma produção anual de 126.367 MWh (megawatt-hora), suficiente para fornecer 26.191 habitações por ano e evitar a emissão anual de 34.749 toneladas de dióxido de carbono", refere uma nota de imprensa divulgada hoje pelo município, no distrito de Setúbal.

"A Smartenergy tem outros investimentos em desenvolvimento no concelho de Palmela e apresenta soluções tecnológicas que promovem o melhor aproveitamento da luz solar", acrescenta a autarquia, salientando que a nova central do Pessegueiro será a maior, até à data, do fornecedor EKZ, que entrou no mercado nacional em 2014.

Atualmente, o concelho já tem duas centrais em funcionamento e mais duas em construção, a par de cerca de duas dezenas de outros investimentos na área da energia verde previstos.

Segundo a nota, se se somar a produção anual das duas centrais em operação e as estimativas referentes ao conjunto de investimentos já licenciados ou em análise, estima-se que pode ser evitada a emissão de mais de 518 mil toneladas de dióxido de carbono por ano, "muito acima das emissões produzidas pelo território (122%)".

"Palmela quer estar na vanguarda da energia verde", garante o município, adiantando que as estimativas de produção de energia verde "superam as metas de descarbonização definidas no Pacto de Autarcas e fazem de Palmela um `sumidouro de carbono´ no país".

A Câmara de Palmela salienta ainda que os investimentos referidos contribuem "com mais de 1% para os objetivos do Plano Nacional Energia e Clima 2030", e deverão "suprir todas as necessidades energéticas do concelho e conferir-lhe capacidade para fornecer cerca de 25% da energia produzida".

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