União bancária e mobilidade resolveriam problemas da Europa
O secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Pedro Lomba, afirmou hoje, em Coimbra, que a união bancária e uma resposta concreta para a mobilidade na União Europeia resolveriam "grande parte dos problemas" da Europa.
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Economia Pedro Lomba
O secretário de Estado considerou que o avanço para a união bancária na Europa "é encorajador", defendendo uma "maior integração bancária", a nível europeu.
Segundo Pedro Lomba, a questão da mobilidade é "uma não decisão", por os cidadãos poderem deslocar-se livremente, "mas se caem no desemprego, tem de haver uma resposta europeia".
"A mobilidade não pode ser vista como uma questão de migração, mas antes como um movimento positivo que tem de ser defendido, sem que haja autodefesa de alguns estados", frisou.
Para Pedro Lomba, é necessário "um manifesto europeu mais alargado" e "novos líderes para uma mudança da Europa", que "superem os défices de política e de solidariedade" que há na UE.
"Mais do que burocracia e ideologia, o projeto Europa só pode ser feito através de ações comuns", sublinhou.
Pedro Lomba falava à margem de uma sessão em Coimbra organizada pelo Ano Europeu dos Cidadãos 2013, coordenado por Inês Azevedo, que pretende promover o debate "sobre a Europa".
Em jeito de balanço, Inês Azevedo disse que os portugueses "sentem-se cidadãos europeus mas desconhecem os seus direitos".
A coordenadora sublinhou ainda que, nas iniciativas que decorreram durante o ano de 2013 e que agora terminam, parte dos participantes apontavam as "instituições europeias como principais culpadas da crise".
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