A taxa base de empréstimos de um ano, na qual se baseia a maioria dos empréstimos novos e pendentes, permaneceu em 3,7%. A taxa a cinco anos, uma taxa de referência para hipotecas, também permaneceu inalterada, em 4,65%, indicou o Banco Popular da China.
Esta decisão surge depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter aumentado a taxa de referência de curto prazo, na semana passada, para um valor entre 0,25% e 0,5%, depois de ter mantido, durante dois anos, a taxa de juros próximo do zero, visando estimular a economia, durante a pandemia da covid-19.
O país asiático enfrenta vários obstáculos para atingir a meta de crescimento económico estipulada por Pequim para este ano, de "cerca de 5,5", incluindo vários surtos de covid-19, que levaram a novas medidas de confinamento, um mercado imobiliário em recessão e crescentes tensões geopolíticas.
O vice-primeiro-ministro Liu He disse que a China vai lançar medidas de apoio para apoiar o mercado de capitais e o crescimento económico, após as ações de empresas chinesas terem registado fortes perdas em bolsa, devido aos surtos do novo coronavírus, ações regulatórias e a invasão russa da Ucrânia.
A taxa base a um ano foi cortada, pela primeira vez em quase dois anos, em dezembro, de 3,85 para 3,8%.
Foi novamente reduzida para 3,7%, em janeiro, e permaneceu inalterada em fevereiro.
A taxa a cinco anos também foi cortada, pela primeira vez desde abril de 2020, em janeiro, de 4,65 para 4,6%.
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