Governo reafirma: Não há "qualquer dado" que indique falta de alimentos
Ministra da Agricultura diz que não há indícios da falta de alimentos "nem a nível nacional, nem a nível europeu".
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Economia Maria do Céu Antunes
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, reiterou, esta quarta-feira, que o Governo não tem indícios de escassez de alimentos, justificando que a que política agrícola comum (PAC) serve para garantir o rendimento aos agricultores de modo a que consigam prosseguir com a atividade, mesmo com o cenário da guerra na Ucrânia.
Questionada sobre se devemos ter algum receio relativamente à falta de alimentos, a ministra da Agricultura afirmou, em declarações à RTP3, que "não temos, neste momento, qualquer dado que nos indicie isso mesmo, nem a nível nacional, nem a nível europeu".
Maria do Céu Antunes justificou que a "política agrícola comum é um projeto que nasceu no pós-guerra para garantir o rendimento aos agricultores, de modo estável, para minimizar o risco de abandono da atividade e para garantir que os alimentos possam chegar a todos".
No início da semana, recorde-se, a ministra vincou que o Executivo não antevê problemas no abastecimento alimentar, pedindo que se evite "o pânico", nomeadamente com o óleo de girassol, que "não faltou, só aumentou de preço".
Por outro lado, Maria do Céu Antunes considera que "estamos todos convocados e responsabilizados" para fazer chegar alimentos à Ucrânia, que está num "momento de grande aflição" e é um "grande celeiro da Europa", adiantando que 44% dos cereais consumidos na União Europeia (UE) provêm desse mesmo país.
De acordo com a ministra da Agricultura, o grupo de trabalho no Governo português criado para a pandemia está já a monitorizar a situação "para não se chegar a fase de ruturas e falhas" e se poder "tomar as melhores medidas" em cada momento.
Já relativamente ao aumento dos preços, Maria do Céu Antunes avançou, também no início da semana, que o Executivo está a "preparar um cabaz de ajuda às famílias mais necessitadas".
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