Em comunicado, a operadora de telecomunicações adianta que os empréstimos agora contratados, com maturidade em 2027, consolidam a ligação entre o seu custo de financiamento e o seu desempenho ao nível da sustentabilidade, "reforçando e demonstrando" a sua relevância estratégica e o compromisso, "em atingir metas 'best in class' em indicadores ESG ('Environmental, Social and Corporate Governance')".
Em causa estão financiamentos realizados ao abrigo do recém-desenvolvido 'Sustainability-Linked Financing Framework', que se encontram indexados ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação própria (emissões de âmbito 1 e 2) em pelo menos 80% até 2025, em relação a 2019.
As operações, refere a informação hoje divulgada pela NOS, foram celebradas junto do Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos e Millennium BCP.
Com este financiamento de 300 milhões de euros mais de 40% da dívida da NOS passa a estar indexado a indicadores e 'targets' de sustentabilidade, além de, refere a operadora, contribuírem positivamente para o custo médio da sua dívida, e para a diversificação dos instrumentos de financiamento e alongamento de maturidades.
Em 2021, a NOS registou um resultado líquido de consolidado de 144,2 milhões de euros, uma subida de 56,7% face a 2020 e ligeiramente acima do valor registado antes da pandemia.
Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 03 de março, a operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida refere que as receitas cresceram 4,6% para 1.430 milhões de euros, "valores que consolidam a trajetória positiva de crescimento e a solidez das operações".
Leia Também: Hoje é notícia: Fuzileiros festejam luta de morte; Urgências sobrelotadas