Já foram celebrados 359 contratos entre refugiados e empresas portuguesas

Contabilizam-se ainda mais de 27 mil vagas de emprego na plataforma do IEFP criada para o efeito, com destaque para os setores das tecnologias de informação, turismo e restauração, construção civil, setor social e transportes.

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Beatriz Vasconcelos
06/04/2022 15:57 ‧ 06/04/2022 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Emprego

Já foram celebrados 359 contratos entre refugiados ucranianos e empresas portuguesas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho cedidos ao Notícias ao Minuto. Isto numa altura em que se contabilizavam 27.151 vagas de emprego na plataforma criada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para o efeito, até esta quarta-feira. 

"Já foram celebrados 359 contratos de trabalho", adiantou fonte da tutela, acrescentando que "existe uma enorme diversidade de profissões pretendidas, sendo que os principais setores com ofertas de emprego colocadas são tecnologias de informação, turismo e restauração, construção civil, setor social e transportes". 

Em termos de profissões procuram-se programadores e profissionais do setor da restauração, hotelaria e construção civil.

A tutela destaca ainda que há 4.261 pessoas acompanhadas pelo IEFP para colocação, bem como 2.880 ucranianos a frequentar cursos de português no mesmo instituto.

Na plataforma do IEFP, sublinha o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho, foi ainda disponibilizada uma lista com as várias vagas disponíveis por concelho. 

Portugal for Ukraine' é uma iniciativa do Executivo português, lançada a 28 de fevereiro, para apoiar os cidadãos da Ucrânia que pretendem, por razões de conflito armado e humanitárias, residir em Portugal.  

As empresas podem manifestar a intenção de recrutar cidadãos ucranianos, através do preenchimento de um formulário, disponível no site oficial do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). 

Os beneficiários de proteção temporária ou refugiados em Portugal inscritos nos centros de emprego passam a poder beneficiar da medida contrato emprego-inserção+ (CEI+), segundo uma portaria publicada na segunda-feira em Diário da República.

É de realçar que o Governo aprovou, na semana passada, um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS). 

[Notícia atualizada às 16h02]

Leia Também: Refugiados inscritos no IEFP beneficiam de contrato-inserção+

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