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Governo entrega (e apresenta) hoje a proposta do OE2022

Este será o primeiro OE a ser apresentado pelo novo ministro das Finanças, Fernando Medina.

Governo entrega (e apresenta) hoje a proposta do OE2022
Notícias ao Minuto

06:05 - 13/04/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia OE2022

O Governo apresenta, esta quarta-feira, a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), depois de o documento do Executivo ter recebido 'luz verde' do Conselho de Ministros na terça-feira. Este será o primeiro OE a ser apresentado pelo novo ministro das Finanças, Fernando Medina.

Os traços gerais da proposta do Governo foram apresentados na segunda-feira aos partidos políticos e às confederações patronais. Vários partidos indicaram que o documento faz uma revisão em baixa das previsões económicas, mas mantém a meta do défice. 

Já as confederações patronais consideraram que o OE2022 deveria ser menos focado no défice e mais na economia, defendendo que o Governo faça a sua parte perante a perda do poder de compra atuando através da política fiscal.

Falando em Lisboa à saída da reunião da Concertação Social, o presidente de Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes manifestou preocupação que a proposta orçamental se foque no défice.

Face à gravidade do que se passa na economia, "deveríamos ter um Orçamento do Estado agressivo", disse, que permita às empresas "arrancarem", referindo ter dúvidas de que "seja prioritário" que este ano haja uma redução do défice "tão grande".

No Programa de Estabilidade 2022-2026, o Governo estima que o défice recue de 2,8% do PIB em 2021 para 1,9% este ano.

Do lado das centrais sindicais, Andreia Araújo, da CGTP, manifestou preocupação com a escassez de medidas de resposta à crise no OE2022, exigindo aumentos de salários e de pensões que reponham o poder de compra.

Este orçamento "tem de dar resposta à necessidade urgente de aumento geral dos salários", referiu, defendendo também uma revisão "muito urgente" do salário mínimo nacional cujo aumento em janeiro "já foi absorvido" pelo aumento da inflação.

Leia Também: Confederações patronais defendem OE mais focado na economia

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