Telefónica diminui lucros em 20% no 1.º trimestre para 706 milhões
A multinacional de telecomunicações espanhola Telefónica obteve um lucro de 706 milhões de euros de janeiro a março de 2022, menos 20,3% do que em 2021, informou hoje a empresa em comunicado publicado pelo regulador do mercado.
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O operador informou que teve um volume de negócios de 10.883 milhões de euros, incluindo a sua participação de 50% na filial britânica Virgin Media O2, o que representa um crescimento total de 3,2%, impulsionado pelo crescimento de dois dígitos no Brasil (18,1%) e Hispam (10,9%), de acordo com os resultados divulgadas pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV).
O presidente da Telefónica, José María Álvarez Pallete, destacou o "sólido início do ano" da empresa num "cenário de tensões inflacionistas e instabilidade geopolítica".
"Mais uma vez, foi confirmado que o plano estratégico do grupo é correto e representa um roteiro válido e robusto para continuar a prestar o melhor serviço aos nossos clientes", disse.
Por seu lado, o presidente executivo (CEO), Ángel Vilá, destacou algumas das operações do trimestre, tais como a compra da empresa britânica Incremental, a operação Oi no Brasil, que irá criar 1.000 milhões de euros em sinergias, e o acordo assinado com a Dazn para a difusão de toda a liga espanhola de futebol (LaLiga).
A Telefónica terminou o trimestre com 368,3 milhões de clientes em todo o mundo, mais 1,1% do que um ano antes, com os clientes de fibra ótica a crescer 20% e clientes de contratos de telemóveis a crescer 4,3%.
A empresa tem 5.400 profissionais e 58% das receitas provêm dos serviços na nuvem, contra 32% da cibersegurança, um negócio que excedeu as expectativas da empresa, e 11% da "Internet das Coisas" (5G) e dos grandes utilizadores de dados.
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