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Brasil prevê aumento de 12% da colheita de café em 2022

O Brasil aumentará a sua colheita de café em 12% este ano, para 53,4 milhões de sacas de 60 quilos, apesar das condições climáticas adversas, que continuam afetando negativamente as previsões, segundo cálculos divulgados hoje pelo Governo.

Brasil prevê aumento de 12% da colheita de café em 2022
Notícias ao Minuto

16:23 - 19/05/22 por Lusa

Economia Brasil

A colheita esperada para 2022 será reduzida, porém, em 15,3% face à de 2020, segundo dados de um comunicado distribuído pela Companhia Nacional de Abastecimento.

A produção de café do Brasil, um dos maiores exportadores mundiais do grão, sofrerá impacto pelo clima já que o país passou por períodos no ano passado que alternaram entre secas e geadas que ainda afetam a colheita.

"A recuperação é limitada, pois a seca e as geadas do ano passado, principalmente nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, enfraqueceram as plantas, influenciando o desempenho produtivo das lavouras de café", disse o presidente da companhia, Guilherme Ribeiro.

O café arábica deve ser o mais atingido, já que sua produção está concentrada nessas três regiões, que são as mais afetadas pelas baixas temperaturas e escassez de água.

Apesar disso, a Companhia Nacional de Abastecimento projeta uma recuperação em relação à colheita imediatamente anterior e estima que serão arrecadadas 35,7 milhões de sacas de 60 quilos dessa especialidade.

"No entanto, esperava-se um potencial produtivo maior, já que 2022 será um ciclo bienal positivo. Se comparado à safra de 2020, espera-se uma queda de 23,6%", disse.

Em relação à área de cultivo de grãos para este ano, a companhia prevê um aumento de 1,9% face a 2021, chegando a um total de 2,24 milhões de hectares cultivados.

A entidade destacou no seu relatório que também espera uma recuperação restrita das exportações brasileiras de café, que caíram 10,8% nos primeiros quatro meses de 2022 face ao mesmo período do ano passado.

Apesar das quedas na produção, a demanda global pelo grão deve continuar crescendo nos próximos meses, embora possa ser afetada pela guerra na Ucrânia, que fez com que os preços das matérias-primas, incluindo o café, disparassem em várias partes do mundo, segundo a companhia.

"A guerra no Leste Europeu intensificou a inflação global, ameaçando a demanda por café e favorecendo a migração de investidores para outras matérias-primas com perspetiva de maior valorização", concluiu.

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