"O caminho não será fácil, será caótico e pode haver algumas minas ao longo da estrada, teremos que evitá-las e ver como chegar a acordo sobre um ou dois assuntos", disse Ngozi numa conferência de imprensa poucas horas antes do início da reunião que decorrerá durante três dias em Genebra.
A conferência do órgão de decisão supremo da OMC, a primeira em mais de quatro anos por causa da pandemia, abre hoje com a esperança de acordos sobre as pescas, as patentes das vacinas contra a covid-19 ou uma declaração conjunta sobre a segurança alimentar, mas as diferenças continuam a ser grandes e o resultado é incerto, uma vez que a organização funciona por consenso, bastando um membro se opor para não se chegar a acordo.
Uma das fortes expectativas é encontrar uma solução para o risco de uma grave crise alimentar em todo o mundo provocada pela guerra na Ucrânia, refere a agência de notícias AFP.
Um projeto de declaração ministerial reflete estas preocupações, com os 164 países membros a "prometerem tomar medidas concretas para facilitar o comércio e melhorar o funcionamento e a resiliência sustentável dos mercados para a alimentação e agricultura, incluindo cereais e fertilizantes, bem como outros produtos agrícolas".
O texto promete prestar especial atenção aos países mais pobres e mais dependentes. Os líderes internacionais não esqueceram os motins de fome e a primavera Árabe de há uma década, esreve a AFP.
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