Ir às compras custa mais. Que preços mais subiram no arranque de junho?
Na primeira semana de junho - entre os dias 1 e 8 - o preço de um cabaz de bens alimentares essenciais até aliviou, mas ainda assim custa mais de 200 euros.
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Economia supermercado
Comprar um cabaz de bens alimentares essenciais custa quase 18 euros mais desde que começou a guerra na Ucrânia, conforme tem vindo a revelar a monitorização de preços da DECO Proteste. Na primeira semana de junho - entre os dias 1 e 8 - o preço deste cesto até aliviou, mas ainda assim custa mais de 200 euros.
"O preço do cabaz de bens alimentares essenciais registou uma ligeira descida de 2,28% (menos 4,69 euros) entre 1 e 8 de junho, passando a custar 201,29 euros. Mais de cem dias depois do início da guerra na Ucrânia (24 de fevereiro), data em que iniciámos esta análise, comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares sai 17,66 euros (mais 9,62%) mais caro", pode ler-se no site da DECO Proteste.
Quais os preços que mais subiram no arranque de junho?
Na última semana, entre os dias 1 e 8 de junho, os dez produtos com maiores subidas de preço foram os cereais (mais 7%), as salsichas Frankfurt (mais 7%), os cereais integrais (mais 6%), o arroz agulha (mais 6%), o grão cozido (mais 5%), o pão de forma sem côdea (mais 4%), o salmão (mais 4%), o atum posta em azeite (mais 4%), a carne de novilho (mais 4%) e a cebola (mais 3%).
"Analisando exclusivamente as categorias de produto com maiores subidas de preços, entre 23 de fevereiro, véspera da explosão do conflito armado na Ucrânia, e 8 de junho, a carne e o peixe são as que mais se destacam, com incrementos percentuais de 14,56% e 13,72%, respetivamente", revela ainda a monitorização da DECO.
A associação tem vindo a analisar, todas as quartas-feiras desde fevereiro, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
"Começamos por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível, e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtemos o custo do cabaz para um determinado dia", explica a DECO, acrescentando que "esta análise tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra".
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