'Mirós' poderão vir a ser vendidos diretamente sem passar por leilão
De acordo com notícia avançada esta sexta-feira pelo jornal Diário Económico, as obras de Miró, que irão ser leiloadas pela Christie’s, poderão ser vendidas a um investidor direto, após o prazo estabelecido para a alienação das obras do artista catalão. Para que isto aconteça, a leiloeira terá apenas de garantir que a oferta do comprador seja superior ao valor mínimo estabelecido para a venda, que se cifra nos 35 milhões de euros.
© Reuters
Economia Christie's
Se as obras de Miró, detidas pela Parvalorem, não forem compradas em leilão, a Chirstie’s, leiloeira encarregue por esta venda, terá permissão para fazer uma venda direta, desde que o valor mínimo estabelecido para esta transação - 35 milhões de euros -, seja assegurado, explica hoje o Diário Económico.
Esta opção relativamente à venda das obras, que pertenciam anteriormente ao BPN, apenas foi conhecida após libertação do caderno de encargos estabelecido para a colocação das obras de arte do artista catalão, refere a mesma publicação.
“O prestador de encargos poderá, no prazo e condições que venham a ser acordadas, proceder à venda, fora de leilão, de qualquer bem não vendido em leilão, por preço não inferior ao preço mínimo de venda acordado, acrescido de todas as taxas ou comissões aplicáveis”, pode ler-se no artº. 8 do caderno de encargos, a que o Diário Económico teve acesso.
Francisco Nogueira Leite, presidente da Parvalorem, entidade que ficou encarregue da gestão de ativos do BPN, após a nacionalização do banco, esclarece, todavia, que “não haverá venda alguma fora de leilão sem autorização e acordo dos donos das obras”, cita o Diário Económico.
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