Cerca das 09:20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 1,69% para 407,47 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt subiam 1,75% e 1,60%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,63% e 0,88%, respetivamente.
Londres subia 2,12%, enquanto ressurge a instabilidade política depois das demissões dos ministros das Finanças e da Saúde, e a libra cai.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 09:20 o principal índice, o PSI, a subir 0,20% mas para 5.892,85 pontos.
A Europa tentava esta quarta-feira recuperar das perdas da véspera numa sessão em que o euro continua a afundar-se para mínimos desde 2002 e se aproxima da paridade pela primeira vez em 20 anos, sublinham analistas do Singular Bank, citados pela Efe.
Os mesmos analistas acreditam que os mercados antecipam indicadores macroeconómicos da zona euro fracos e expectativas económicas negativas, marcadas pelo risco de um corte do fornecimento de gás pela Rússia que poderiam induzir o Banco Central Europeu (BCE) a uma maior desalavancagem em relação à política monetária da Fed, que poderia aumentar os fluxos de capital para os EUA em detrimento de países europeus.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência da Europa, subia estas quarta-feira para cerca de 105 euros, depois de se ter afundado quase 10% na terça-feira devido aos receios de uma contração da procura devido à desaceleração da economia mundial.
Os analistas recordam que o mercado se mantém atento perante a possibilidade de que a economia mundial entre em recessão depois do endurecimento das políticas monetárias para controlar a inflação, a que se junta a previsível crise energética na Europa no meio da invasão da Ucrânia e pela Rússia.
Neste contexto, além das atas da última reunião da Fed, os investidores estarão muito pendentes da publicação de novos indicadores macroeconómicos, como o índice PMI dos EUA e as vendas a retalho da zona euro.
No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou mista na terça-feira, com o Dow Jones a cair 0,42% para 30.967,82 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,75% para 11.322,24 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0259 dólares, contra 1,0245 dólares na terça-feira, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 104,84 dólares, contra 102,77 dólares na terça-feira.
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