No relatório, a instituição com sede em Washington assinala que a projeção para a inflação global é mais pessimista, esperando agora que atinja 8,3% no quarto trimestre deste ano face ao quarto trimestre do ano passado, quando em abril esperava 6,9%.
O FMI explica que a revisão em alta da inflação em 2022 é maior para as economias avançadas, onde se espera que atinja 6,3% face aos 4,8% projetados em abril, impulsionada pelos aumentos significativos em economias do Reino Unido (com um aumento de 2,7 pp. para 10,5%) e a zona euro (revisão em alta de 2,9 pp. para 7,3%).
As previsões para 2023 permanecem relativamente inalteradas, com uma revisão em alta de 0,2 p.p..
Segundo o FMI, tal reflete "a confiança de que a inflação irá diminuir à medida que os bancos centrais apertarem as políticas e os efeitos base dos preços da energia se tornarem negativos".
Para os mercados emergentes e economias em desenvolvimento, espera que a inflação em 2022 atinja 10%.
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