Vista Alegre reduz prejuízos para 77 mil euros no 1.º semestre
A Vista Alegre reduziu os prejuízos no primeiro semestre, face a igual período de 2021, para 77 mil euros, impactada pela "escalada vertiginosa dos preços do gás natural", divulgou hoje a empresa.
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Economia Lucro
Nos primeiros seis meses do ano passado, o grupo Vista Alegre tinha registado prejuízos de 500 mil euros.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo salienta que "a recente crise energética, agravada pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, provocaram uma escalada vertiginosa dos preços do gás natural com forte impacto na estrutura de custos da Vista Alegre, na ordem dos 485%, face a 2021, levando o resultado líquido para valores negativos neste primeiro semestre".
A Vista Alegre "registou um resultado operacional positivo de 2,2 milhões de euros e um resultado líquido negativo de 77 mil euros" no semestre.
"Os resultados consolidados do primeiro semestre de 2022 do grupo Vista Alegre revelaram um desempenho muito positivo, ao nível do volume de negócios, ao atingir os 67,8 milhões de euros (36,8% acima face ao mesmo período de 2021)" e do resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), que subiu 38,5% para 11,2 milhões de euros.
O mercado externo representou 77,4% do volume de negócios da Vista Alegre, com 52,5 milhões de euros de vendas.
Por segmentos, as receitas da faiança e grés subiram 31% e 45%, respetivamente, para 7,3 milhões de euros e 31,8 milhões de euros, na mesma ordem.
As receitas da porcelana atingiram os 21,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% face ao ano anterior, e as de cristal e vidro progrediram 47% para mais de sete milhões de euros.
"Destaque a nível internacional para os mercados do Brasil, Estados Unidos da América, França e Espanha, os maiores contribuidores para as vendas de produtos da marca", salienta a Vista Alegre.
Apesar do ambiente adverso, a Vista Alegre "tem conseguido atenuar algum deste impacto negativo, quer com o desenvolvimento ao longo dos últimos anos de um conjunto de investimentos tendentes a melhorar a eficiência dos seus processos, quer através de uma gestão mais eficiente dos consumos e dos meios de produção, mas espera-se o reforço das medidas governamentais de apoio ao setor da indústria de cerâmica e vidro que é dos maiores consumidores de gás natural".
Em junho, a dívida líquida consolidada eram menos 4,3 milhões de euros face a dezembro de 2021, totalizando 71 milhões de euros.
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