O mercado petrolífero tem estado sob pressão, nos últimos dias, e esta quinta-feira o barril do Brent - que serve de referência para as importações nacionais - desce ligeiramente para 96,63 dólares, aproximando-se no patamar dos 96 dólares, de acordo com o Investing. O Brent já não cotava num valor tão baixo desde fevereiro de 2022, antes da guerra na Ucrânia.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em outubro terminou, na quarta-feira, no mercado de futuros de Londres em baixa de 3,84%, para os 96,60 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 3,86 dólares abaixo dos 100,46 com que fechou as transações na terça-feira.
A cotação do Brent retrocedeu depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus principais aliados, entre os quais a Federação Russa, terem anunciado um aumento da produção conjunta em setembro de apenas 0,22%, correspondente a mais 100 mil barris por dia.
Os EUA, que têm pressionado a OPEP para que aumente a produção, considerou que a decisão peca por "escassa", mas mostraram-se otimistas quanto a uma evolução dos preços em baixa.
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