De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, a inflação - medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor -- atinge um novo máximo no espaço da moeda única, mas também no conjunto dos 27 Estados-membros, com a taxa de 9,8% na União Europeia a comparar com 9,6% um mês antes e 2,5% em julho do ano passado.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro do ano passado.
De acordo com o Eurostat, a subida da inflação na zona euro continuou a ser impulsionada pelo aumento dos preços do setor da energia (39,6%), seguindo-se, a considerável distância, o da alimentação, álcool e tabaco (9,8%).
As taxas anuais mais elevadas foram registadas na Estónia (23,2%), Letónia (21,3%) e Lituânia (20,9%), enquanto as mais baixas foram observadas em França, Malta (6,8% em ambos os casos) e Finlândia (8,0%).
Em comparação com junho, assinala o Eurostat, a inflação anual recuou em seis Estados-membros, manteve-se estável em três e subiu nos restantes 18.
Portugal foi um dos Estados-membros a registar uma subida da taxa de inflação, que aumentou de 9,0% em junho para 9,4% em julho, um valor acima da média da zona euro e que compara com uma taxa de 1,1% um ano antes, em julho de 2021.
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