Num comunicado, a DST sublinhou que a média diária de visitantes ficou perto de 11.700 entre 12 e 18 de agosto, mais 56% do que na semana anterior e muito acima da média registada em julho (315 turistas).
O número de visitantes em Macau caiu em julho 98,8% em termos anuais, devido ao surto de covid-19 que atingiu o território a partir de 18 de junho.
Durante o surto, os turistas que viessem a Macau teriam de se submeter a uma quarentena obrigatória no regresso à China continental, medida que foi levantada em 3 de agosto.
No sábado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus anunciou que os estrangeiros residentes na China continental podem visitar a região, "sem autorização prévia das autoridades sanitárias", a partir de hoje.
A DST tinha anunciado, na sexta-feira, que "está a reiniciar o trabalho promocional presencial" na China continental.
No final deste mês, vai ser "lançada uma caravana promocional itinerante 'Sentir Macau, Sem Limites'" em nove cidades da província vizinha de Guangdong e, para o início de setembro, "está prevista a realização da ação de grande envergadura 'Semana de Macau em Qingdao, Shandong'".
Ao mesmo tempo, as autoridades anunciaram que estão a apostar no uso de plataformas 'online', redes sociais, 'sites' de comércio eletrónico e agências de viagens.
Macau enfrentou em junho e em julho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, tendo registado seis mortos e mais de 1.800 infetados nesse período.
O território endureceu as medidas de controlo, com impacto na economia local, muito dependente do turismo da China continental e da indústria do jogo.
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