As perdas oscilavam entre os 0,33% de Madrid (IBEX 35) e Paris (CAC 40) e os 0,54% de Milão (FTSE MIB). Frankfurt (DAX) cedia 0,46% na abertura e Londres (FTSE 100) 0,37%.
O índice europeu STXX 600 deslizava 0,35%.
Enquanto isso, o PSI, o principal índice de bolsa portuguesa seguia a perder 0,34%, para 6.248,42 pontos, depois de ter iniciado a sessão a ceder 0,20% e de, na segunda-feira, ter encerrado com ganhos ligeiros de 0,09%, em contraciclo com a Europa.
Os mercados acionistas norte-americanos encerraram na segunda-feira em forte baixa, com os investidores a manifestarem preocupação com a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) manter a sua política agressiva de aumento das taxas de juro e com o seu impacto na economia.
O índice industrial Dow Jones caiu 1,91%, para 33.063,61 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq derrapou 2,55%, para 12.381,57 pontos.
As perdas da véspera foram replicadas pelos mercados asiáticos esta terça-feira, com o Nikkei, principal índice da bolsa de Tóquio, a ceder 1,19%.
Na segunda-feira, o euro negociou abaixo do dólar, atingindo o nível mais baixo desde 2002, quando começou a circular.
Às 18h (hora de Lisboa) de segunda-feira, o euro negociava a 0,99330 dólares, quando na sexta-feira seguia a 1,0034.
O dólar tem vindo a reforçar-se devido à aversão ao risco e ao endurecimento da política monetária da Fed, que iniciou há meses uma subida das suas taxas de juro e deverá continuar a subi-las, o que torna os investimentos em dólares mais atrativos.
O preço do barril de Brent para entrega em outubro encerrou na segunda-feira em baixa de 0,28%, para 96,46 dólares.
Os receios de uma desaceleração económica e o seu impacto na procura por petróleo pesaram mais uma vez sobre o preço do Brent, que caiu apesar do aumento do preço do gás nos dois lados do Atlântico.
Em termos de dados económicos desta terça-feira, serão conhecidos os indicadores de atividade económica na Alemanha e a OCDE -- Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico divulga estatísticas do comércio internacional de mercadorias do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia).
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