Farfetch lucra no 2.º trimestre mas perde face ao período homólogo
A plataforma de venda de moda de luxo Farfetch registou um resultado líquido positivo de 67,7 milhões de dólares no segundo trimestre, em comparação com os 88 milhões de dólares no período homólogo de 2021, anunciou a empresa.
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Economia Farfetch
Em comunicado, a Farfetch explica que os "lucros depois de impostos do segundo trimestre de 2022 foram de 67,7 milhões de dólares incluindo benefícios não monetários resultantes do impacto da descida do valor da ação e de itens detidos a um valor justo de mercado e redimensionamentos".
José Neves, fundador, presidente e CEO, destacou que a empresa permanece com os pés assentes no chão, pois navega "num ambiente macro volátil", destacando que continua a "registar crescimento sustentado no que tem sido uma tremenda corrida de três anos para a Farfetch".
"Nesse período vimos o nosso negócio duplicar conforme medido pelo nosso GMV ('gross merchandise volume'). Isso deixa-me extremamente otimista para 2023, um ano em que ultrapassaremos o encerramento das nossas operações na Rússia", sublinhou, citado na nota de imprensa.
O líder da empresa espera ainda que a China "se transforme em ventos favoráveis" e que a Farfetch comece "a ver os frutos de grandes negócios assinado este ano com Reebok, Neiman Marcus Group e Salvatore Ferragamo".
No segundo trimestre do ano, o designado GMV do grupo e o GMV da plataforma digital aumentaram 1,3% e 3,3% respetivamente, para 1.000 milhões de dólares e 883,1 milhões de dólares, divulgou ainda a empresa.
A receita do segundo trimestre de 2022 aumentou 10,7% para 579,3 milhões de dólares, face aos 523,3 milhões de dólares no período homólogo.
A fabricante de joias Cartier e de relógios IWC, Richemont, anunciou esta quarta-feira que vai vender à Farfetch 47,5% da posição que detém no capital da retalhista de artigos de luxo 'online' YOOX Net-A-Porter (YNAP).
A Richemont explicou em comunicado que a Symphony Global, um veículo de investimento de Mohamed Alabbar, por sua vez, vai adquirir também uma participação de 3,2% na YNAP.
O acordo entre Richemont, Farfetch e Symphony Global abre o caminho, através de um mecanismo de opções de compra e venda, à possibilidade de a empresa Farfetch vir a adquirir as restantes ações na YNAP.
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