De acordo com as estimativas rápidas do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgadas na quarta-feira, face a julho de 2019, mês pré-pandémico, registou-se em julho aumentos de 6,3% nos hóspedes (mais 179,8 mil hóspedes) e de 4,8% nas dormidas (mais 397,2 mil dormidas).
"As nossas empresas estão a responder à procura após dois anos muito sofridos e, hoje, Portugal volta a destacar-se como um dos destinos mais competitivos internacionalmente", afirmou a governante, em comunicado hoje divulgado.
Rita Marques salientou ainda que estes números evidenciam que o setor do turismo é, hoje, novamente, um motor imprescindível na economia nacional.
A estimativa do INE regista 3.029,1 mil hóspedes e 8.628,4 mil dormidas no alojamento turístico em julho, quando em julho de 2021 tinham sido 1.633,8 mil hóspedes (mais 85,4%) e 4.538,6 mil dormidas (mais 90,1%).
Do total de dormidas, 2.906 foram de residentes, mais 9,1% do que em julho de 2021, e 5.722 de não residentes, traduzindo um crescimento homólogo de 205,2%.
A quota de dormidas de não residentes, que era de 41,3% em julho de 2021, passou para 66,3%, o que Rita Marques considera traduzir uma "reposição da estrutura natural do mercado" turístico português.
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