Crédito y Caución estima queda da inflação na zona euro
A inflação alcançou níveis recorde na zona euro este ano, mas deverá reduzir-se gradualmente durante a segunda metade do ano, indica um estudo da seguradora Crédito y Caución, hoje divulgado.
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Economia Inflação
O trabalho elaborado pela seguradora de crédito prevê que a "inflação caia no curto prazo" e que a "tendência de baixa irá acelerar em 2023", culminando com "uma inflação ligeiramente superior a 2%".
E prossegue: "A elevada inflação atual não está para ficar", sendo que o argumento central desta previsão é a "fraca probabilidade de repetição" de uma "nova perturbação significativa" nos preços da energia, o acontece também com os alimentos.
Embora a Rússia possa "prolongar a turbulência" nos mercados energéticos, as expectativas da seguradora apontam para uma "estabilização gradual" dos preços energéticos, salienta o estudo.
No documento é ainda referido que a pressão sobre a oferta resultante dos problemas de produção e fornecimento na Ucrânia "está a ser absorvida pelo aumento da produção em países como os Estados Unidos, Argentina e Brasil".
O estudo realça também que a reabertura dos setores de serviços "reduzirá a procura relativa de bens", que "aumentou a pressão" sobre a cadeia de fornecimento internacional, "eliminando um dos fatores geradores do aumento inicial dos preços" este ano.
Por outro lado, diz que apesar de a globalização ter "abrandado com a pandemia" e com as "tensões geopolíticas", esta "vai continuar" a conter os preços ao incrementar a concorrência e o número de fornecedores.
Além disso, realça que outros fatores que mantiveram os baixos níveis de inflação nas últimas décadas "não desapareceram".
"A digitalização dá mais transparência aos preços, o envelhecimento da população reduz a procura agregada e as migrações e a baixa participação sindical geram contenção salarial", salienta o estudo.
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