Pelas 08:14 horas em Lisboa, o índice Stoxx Europe 600 subia 0,46% para 5.990,77 pontos, com Londres a ganhar 0,45%, Paris a avançar 0,68%, Madrid a recuperar 0,25%, Milão a subir 0,88%, Lisboa crescer 0,46%, à exceção de Frankfurt que perdia uns ligeiros 0,09%.
Na quinta-feira, Wall Street encerrou em alta e o Dow Jones, o principal indicador, subiu 0,61%, após a garantia da Reserva Federal norte-americana em conter a inflação e a O Banco Central Europeu ter subido os juros.
O índice Dow Jones avançou para 31.774,52 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,66%, para 4.006,18 pontos e o Nasdaq, que reúne as principais empresas de tecnologia, cresceu 0,60%, para 11.862,13 pontos.
Os investidores estão a avaliar os efeitos do "aperto monetário" do BCE ao subir em 75 pontos base a taxa de juro diretora e estão a olhar para a próxima subida de taxas de juro da Fed, que se aproxima, e deverá também ser mais restritiva para conter a inflação.
Os economistas preveem que a Reserva Feral possa aumentar pela mesma margem as suas taxas de juro de referência, quando esta se reunir no final de setembro, e depois do presidente da Fed, Jerome Powell, ter reiterado que a Fed está determinada em conter as pressões inflacionistas, segundo a agência financeira Bloomberg.
Na conferência de imprensa, após o anúncio da subida das taxas de juro do BCE, Christine Lagarde afirmou que ainda se está "muito longe da taxa de juro necessária" para baixar a inflação para o objetivo do Banco Central Europeu, sinalizando que nas próximas reuniões continuará a haver "subidas agressivas".
Os ministros da Energia estão hoje reunidos para elaborar planos para corrigir uma crise sem precedentes, devido ao corte do gás por parte da Rússia e à subida dos seus preços, que ameaça minar a economia em geral, um encontro que está a ser seguido com "atenção" por parte dos investidores, segundo a Bloomberg.
As ações parecem estar a caminho de se valorizarem na sessão de hoje, de acordo com a Bloomberg, quando estão em análise novos apertos na política monetária, problemas na área da energia e uma desaceleração do crescimento económico na China, além de uma possível recessão global.
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