Bolsa de Lisboa em baixa com NOS a cair 1,37%
A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com 14 das 15 ações do PSI a descerem a cotação, lideradas pelas da NOS, que desciam 1,37% para 3,60 euros.
© Shutterstock
Economia Bolsas
Cerca das 09:05 em Lisboa, o PSI perdia 0,66% para 5.986,04 pontos, com 14 'papéis' a descerem e um a subir, a Greenvolt, a valorizar-se 1,86% para 9,31 euros.
Às ações da NOS seguiam-se as da Navigator e da REN, que desciam 1,33% para 3,72 euros e 1,15% para 2,59 euros.
As ações da Altri, Galp e Sonae eram outras que mais se desvalorizavam, designadamente 1,29% para 5,36 euros, 0,94% para 10,49 euros e 0,82% para 0,96 euros.
As outras oito ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,09% e 0,70%.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, a seguir Wall Street, que terminou em forte baixa, depois da publicação da taxa de inflação de agosto nos EUA, que abrandou menos do que o esperado.
O abrandamento inferior ao esperado pelos analistas da taxa de inflação de agosto dos Estados Unidos antecipa que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) continuará com a sua política agressiva e, segundo preveem alguns analistas, poderia subir em 100 pontos base na próxima reunião de política monetária em finais de setembro.
A taxa de inflação homóloga nos EUA abrandou novamente em agosto, pelo segundo mês consecutivo, ao descer para 8,3%, menos duas décimas do que em julho, de acordo com dados publicados pelo Bureau of Labour Statistics (BLS).
Em relação ao mês anterior, os preços ao consumidor aumentaram uma décima de ponto percentual, depois de se terem mantido em julho, apesar da queda de 10,6% dos preços da gasolina.
Depois da queda de Wall Street na terça-feira, as bolsas asiáticas também terminaram em forte baixa.
Neste contexto, as praças europeias, que na terça-feira fecharam com fortes quedas depois de se ter conhecido antes do encerramento dos mercados a taxa de inflação norte-americana, recuam hoje de forma mais moderada.
No mercado das divisas, e depois do dado da inflação nos EUA, o dólar voltou a subir face ao euro, que se cotava hoje de novo abaixo da paridade.
Hoje, os investidores vão estar pendentes de outros dados macroeconómicos relevantes como a taxa de inflação no Reino Unido, bem como a produção industrial na zona euro ou os preços da produção nos EUA.
Os investidores também vão estar pendentes da comparência da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que anunciará as propostas para mitigar o efeito da escassez energética, e dos discursos de vários membros do Banco Central Europeu (BCE), bem como do relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE).
Na terça-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 3,94%, para 31.104,97 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 5,16%, para 11.633,57 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, mantendo-se abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9991 dólares, contra 0,9998 na terça-feira, depois de ter terminado em 06 de setembro 0,9909 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,18 dólares, contra 93,17 dólares na terça-feira, depois de ter descido até ao mínimo de 88,00 dólares em 07 de setembro.
Leia Também: Bolsas europeias em baixa após inflação nos EUA ser superior ao esperado
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com