Estes números representam um aumento de 0,4% em relação a julho e superam, por essa mesma margem, as previsões dos analistas.
A produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água foi a que registou a maior recuperação (+13,6%), seguida da mineração (+5,3%) e da indústria transformadora (+ 3,1%).
As vendas no comércio a retalho cresceram 5,4%, em termos homólogos. Esta taxa superou o valor de julho (2,7%) e as expectativas dos analistas (3,5%).
A taxa oficial de desemprego nas áreas urbanas voltou a cair 0,1% e terminou em 5,3%, mais uma vez abaixo do limite estabelecido por Pequim para este ano (5,5%).
As estatísticas chinesas não informaram sobre a evolução em termos anuais do investimento em ativos fixos, mas divulgaram uma subida de 0,36%, face ao mês anterior, e o acumulado dos oito primeiros meses do ano, que se fixou em 5,8%, ou 0,1% acima do conjunto dos primeiros sete meses de 2022.
O GNE destacou que, apesar da instabilidade internacional e das graves ondas de calor e surtos de covid-19 na China, a maioria dos indicadores melhorou o seu desempenho face a julho, em parte graças às políticas de apoio anunciadas pelas autoridades.
No entanto, a instituição voltou a alertar que os alicerces da recuperação económica da China "não são sólidos" e que o ambiente internacional "continua a ser complicado e grave".
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