Fugas de gás no Báltico são 1/3 das emissões anuais de CO2 da Dinamarca
Um dirigente dinamarquês disse hoje que as fugas de gás na Mar Báltico podem equivaler a um terço das emissões anuais dinamarquesas de gases com efeito de estufa.
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Economia Gasodutos
Kristoffer Bottzauw, que dirige a Agência de Energia da Dinamarca, detalhou que as emissões das três fugas de gás nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 correspondem a cerca de 32% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO2) dinamarquesas.
As emissões dinamarquesas em 2020 foram 45 milhões de toneladas de CO2.
Böttzauw, que deu uma conferência de imprensa sobre este assunto, adiantou que mais de metade do gás que estava naqueles gasodutos, danificados por uma alegada sabotagem no Mar Báltico, já se tinha escapado para a atmosfera.
"Prevemos que o resto saia até domingo", acrescentou.
Devido à invasão russa da Ucrânia, os gasodutos não estavam a funcionar, mas continuavam cheios de g+as, por razões técnicas.
Segundo organizações ambientalistas, os Nord Stream 1 e 2, continham cerca de 350 mil toneladas de metano, um gás gerador de um importante efeito de estufa.
Segundo a Greenpeace, isso corresponde ao efeito de cerca de 30 milhões de toneladas de C02, dois terços das emissões anuais da Dinamarca.
Objeto de todas as suspeitas quanto à autoria da alegada sabotagem dos gasodutos, a Federação Russa contra-atacou hoje, ao apontar o dedo aos EUA e reclamar uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Já o governo da Noruega ordenou o reforço da vigilância para proteger as infraestruturas de gás e petróleo.
A polícia norueguesa investiga a presença de drones nas proximidades de instalações energéticas em alto mar, especialmente em setembro, e a Noruega já subscreveu a tese da sabotagem para explicar o ocorrido no Nord Stream 1 e 2.
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