Os preços não dão tréguas e continuam a subir. Na última semana, entre os dias 28 de setembro e 5 de outubro, o preço de um cabaz de bens alimentares essenciais subiu para 210,83 euros, mais 40 cêntimos do que na semana anterior. A conclusão é de um estudo da DECO Proteste, que revela que "os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares".
Na última semana, os dez produtos com maiores subidas de preço foram os seguintes:
- Polpa de tomate (mais 9%);
- Curgete (mais 8%);
- Esparguete (mais 7%);
- Cebola (mais 7%);
- Peixe-espada-preto (mais 6%);
- Alface frisada (mais 6%);
- Café torrado moído (mais 4%);
- Bacalhau (mais 4%);
- Atum posta em óleo vegetal (mais 4%);
- Cereais integrais (mais 3%).
A carne e o peixe são as categorias alimentares com os maiores aumentos de preços desde o início da guerra, de acordo com a monitorização de preços realizada pela organização.
"Entre 23 de fevereiro e 5 de outubro, o peixe já registou um aumento de 18,99% (mais 11,45 euros). Fazendo as contas a apenas um quilo de salmão, de pescada, de carapau, de peixe-espada-preto, de robalo, de dourada, de perca e de bacalhau, o consumidor pode ter de gastar, em média, 71,76 euros", adianta a DECO Proteste.
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