Governo antecipa "boas indicações" para o setor da pesca em 2023
A secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, avançou hoje, em Lisboa, que existem "boas indicações" para o setor das pescas em 2023, indicando que só há uma unidade em desequilíbrio -- o lagostim.
© Governo da República Portuguesa
Economia Pesca
"Ao nível da pesca temos, para 2023, boas indicações. O setor fez um esforço grande. O relatório mais recente da Comissão Europeia reconhece uma evolução muito positiva. Só temos uma unidade em desequilíbrio, que é o lagostim", afirmou Teresa Coelho, em resposta aos deputados, no final da segunda ronda de intervenções, numa audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Pescas.
A governante disse que o executivo já teve acesso a alguns pareceres científicos, que "são muito animadores".
De acordo com os dados avançados na audição de hoje, em 2023, o total admissível de capturas de pescada vai aumentar 50% e, no caso do carapau, na zona nove, 15%.
Por sua vez, as capturas de biqueirão vão subir 5%, as de tamboril 12% e as de areeiro 33%.
No caso do lagostim e do linguado, Portugal deverá ficar com a mesma quota.
Para as espécies em profundidade "são esperadas algumas reduções".
O Governo garantiu que vai trabalhar com a Comissão Europeia para que as reduções previstas "sejam mais mitigadas".
Por último, Teresa Coelho anunciou que, no âmbito da campanha de primavera PELAGO, foi possível constatar que a biomassa da sardinha duplicou face ao ano passado, o que disse só ser possível devido ao trabalho realizado nos últimos anos.
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